Yoga tem sido confundido com muitas outras disciplinas e atividades que se desenvolveram e ainda se desenvolvem na Índia. Yoga não é hinduísmo, Yoga não é faquirismo, Yoga não é ginástica e Yoga não é competição.
Yoga é uma antiga disciplina que começa sua história no subcontinente indiano com o objetivo de responder algumas perguntas que intrigava o ser humano. Perguntas do tipo: “De onde eu venho?” “Qual o sentido da vida?” “Para onde vamos depois que morrermos?”
Percebendo a interdependência entre corpo, mente e alma, propõe o Yoga que o caminho para responder estas perguntas deverá começar pelo mais grosseiro, ou seja, o corpo e seguir para o mais sutil, a nossa essência. Desta forma, o corpo é visto como uma estratégia para a aquisição de sensações e estados que são importantes neste desenvolvimento.
Para que se obtenha sucesso neste caminho duas coisas são muito importantes: Prática e desapego. Prática é muito mais do que executar asanas com perfeição estética, é total comprometimento com as atitudes adequadas para quem almeja vida espiritual. Desapego é reconhecer que não somos donos de nada, nem mesmo do nosso corpo e por isso mesmo devemos ser felizes pelas oportunidades que a vida nos oferece. Oportunidades de termos temporariamente o que temos.
Em resumo, Yoga é um “estilo de vida” ou também um “estado da mente”.
Marcos Rojo